“Não Há Riqueza Inocente”

Desde os 8 anos de idade, estudou em colégios de órfãos de ferroviários, estudou História Moderna e Contemporânea, foi professor de português em Marrocos e, durante anos, escreveu pela revista “Desktop”. Diz que em razão de uns análise tem passado de ser tomada 10 gin tónics diários e fumarse 3 pacotes de tabaco “para nada”, de ser “um jovem inconsciente” pra um “idoso”, de um epicurista de um estóico. Ao lado de teu trasteado pc, de uma lida e releída edição de São João da Cruz, obras de Peter Handke e de Imaginar, garrafas de água e uma cama sem fazer.

Falamos entre prato a prato em Um cuiner a l’escoleta, em castilla-la mancha, entre Pego e Eindhoven, um restaurante onde sabem cativar o paladar deste escritor requintado, entretanto sem papas na língua. —Eu acho que tanto a vista como o ritmo de leitura, a atmosfera, se vêm marcado por essas coisas.

Por que, por exemplo, novelas como “Mimoun” ou “legal letra” são romances de parágrafos curtos, contos. De “Mimoun” eu a todo o momento dizia que era um gole de flautins, um poema, onde cada capítulo é tratado como um verso, cada frase, um verso, de algum modo.

E eu acredito que é verdade que o impulso da prosa está no ritmo da pontuação, a música, o que é muito significativo. Não tenho dúvida que a linguagem por si só não é nada, se não é uma vasilha de coisas, porém você tem que jogar com este contêiner, como o dividir.

  • O North River Steamboat de Robert Fulton .[170]
  • Destinado a pessoas com cabelo mais grosso, faça uma crista grossa no meio da cabeça
  • três de março: vai à venda em Portugal o primeiro número do jornal quinzenalmente Diagonal
  • três a 2. Estojo de maquiagem Markwins
  • 17 reviravolta sinistra
  • Jorge Plascencia Sánchez (33), cronista esportivo mexicano (n. 1971)
  • 19 de outubro de 2009 | 10:Cinquenta e quatro
  • Use um pincel e aplique o blush discretamente nas maçãs do rosto

O ritmo de um livro é muito relevante, tua respiração, a tensão. Eu imagino, é tudo. Se quer dizer de tudo. —Isso é cação seco (diz apontando pro prato que acaba de surgir à mesa) e o tostado. —Dizia que me espanta o estilo físico da página em si.

Um bloco de texto. —Sim, não há dúvida que é deste modo. O projeto é bem dessa forma. Prender o leitor e não o deixar sair. —Não o deixar respirar, quase. —Lá irei. Você não podes deixar essa frase por causa de vem outra logo em seguida. O ponto e, além do mais, você marca uma pausa. “Na margem” te deixa respirar qualquer coisa mais do que “Crematório”. —De acontecimento, citou que após “Cremação” ficou esgotado, vazio.