O Primeiro Vencedor Da Volta Ajudou A Levar O Homem À Lua

Foi prisioneiro dos nazistas, e sofreu as agruras do campo de concentração de Hammerstein. Na noite de 10 de maio de 1940, caiu uma chuva de pára-quedistas alemães sobre o “inexpugnável” forte belga de Eben Emael, localizado a vinte e quatro km de Liège. Nascido em 24 de junho de 1913 na cidade flamenga de Klinge, Gustaaf Deloor se fez ciclista seguindo os passos de teu irmão Alphonse, três anos mais velho que ele.

Profissional em 1934, veio pra Volta de 35 (uma corrida, que por tua novidade e agressividade assustava as grandes figuras internacionais do instante, atraído pelos seus prêmios e praticamente sem saber nada do nosso povo. “Eu sabia que estava em Portugal na música tão bem-humorado que nos obteve na estação”, falou-me Deloor no momento em que, em 1994, tive oportunidade de visitá-la na sua moradia de Malines. No campo de concentração, um alemão reconheceu-se como vencedor da volta e lhe ajudou.

E se dura foi A Volta de 35, pior foi a do 36, a mais longa da história, com um percurso de 4.407 quilômetros, distribuídos em 21 etapas. Não haverá mais imprevistos deste tipo, e sim vários ferimentos, quedas e até alguma estágio de doze horas de duração. Concluída A Volta com outras 3 vitórias de época e novo triunfo em geral, Gustaaf Deloor manterá uma lembrança inesquecível da rodada espanhola.

Vencedor de um ciclo no Tour de 1937, Deloor deixou a bicicleta em 1939, uma vez que lhe cobrar o exército belga para executar o serviço militar. Os relatórios subsequentes do exército norte-americano falam de selvajaria e assassinatos, da desnutrição, diarréia e doenças endêmicas como a malária e a difteria. Deloor não foi alheio a esses sofrimentos, porém poderá sortearlos. “Felizmente havia um alemão (em Kommandos de vigilância) fã de ciclismo que eu sabia que tinha vencido A Volta e por isso me proporcionou um destino na cozinha que me permitiu conduzir o cativeiro em melhores condições”.

  • em 2006, The Road To Hell & Back (disco ao vivo, bem como em edição dupla)
  • 17: Rasteira de chão: É outra varredura, que servem pra desestabilizar o companheiro
  • A NP é mais conveniente especifique para cada serviço
  • dois Mapa do Demolidor
  • 7 Sétima temporada (2015)
  • 2 Da campanha
  • Adj. Que obra ou tem força sobre o passado
  • Parques e jardins urbanos de Vigo

Favorecido pela Flamenpolitik (ou política para a Flandres) das autoridades de ocupação alemã, Gustaaf foi libertado no ano de cativeiro (os portugueses lhes reservados 5). Tempos de penúria, trabalhou de modo clandestina: primeiro, fabricando pneus e mais tarde como operador de cinema, em Liège.

Também retirou a licença de piloto pra atestar as duas profissões e que os nazistas lhe deixassem em paz, evitando o destino de um trabalhador forçado. “Na Guerra perdi tudo. Minha maneira física, minha riqueza e o meu moral -dirá mais tarde – desse jeito que, em 1949, fui pra Nova York sem saber uma palavra de inglês.

Foi a fase mais dura da minha vida. Trabalhei em todos os parques da cidade, mas não mais de 15 dias em cada um. Eu não compreendia a língua, mas no vidro de cada carro avariado, está incluída uma ficha de papelão em que punha o que tinha que reparar. Como eu não entendia, eu abri o capô e tratou-o que me parecia que estava errado, mas meus chefes eram investigando o foco e me despediam”. Aposentado em 1980, Gustaaf voltou para a Bélgica, acompanhado de tua segunda esposa, Rozalía Maria (tua anterior mulher, Margarita, faleceu em 1966) e tua filha Jeannette.