Um dia como hoje, há um ano, Mauricio Macri protagonizava a cerimônia de investidura presidencial mais insólita do século. Sua antecessora, Cristina Fernández, viúva de Néstor Kirchner, recusava-se a transmitir o bastão e a faixa presidencial, na Casa Rosada.
Federico Pinedo, presidente provisório do Senado, o faria em teu território. A cena, sem precedente na história da argentina, seria um botão de amostra do que estava à espera de viver -e descubra – o primeiro presidente argentino, em noventa e nove anos, que não era nem peronista ou radical. Aquela jornada foi concluída com a designação do atual Gabinete de Governo.
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Não há uma quantidade exata do tempo que dedicou Maurici Macri a revogar as disposições da reta fim da gestão da viúva de Kirchner, porém não foram poucas. Desde que o presidente da Argentina ganhou o renunciou, -com pouco mais de cinquenta e um por cento-, a mulher que fechou doze anos ininterruptos de ciclo “K” e os seus ministros se ocuparam de deixar minado campo da governabilidade. Boa porção das bombas de tempo foram instaladas, deliberadamente, por um governo que fez da corrupção, uma vocação e da economia de uma tese de que não tem que ser.
Ainda em vista disso, o presidente da Argentina, com suas luzes e sombras, se mantém firme. Mauricio Macri sabia que debaixo do tapete do kirchnerismo se acumula sujeira, entretanto nunca pensou que “ao levantá-la iria achar as toneladas de lixo que vimos”, diz um de seus assessores.
pro economista Roberto Cachanosky pondera: “O pecado do macrismo, não era para mencionar, desde o primeiro instante, a terrível herança recebida. O estado real e direst da Argentina”, observa. Autor de, entre outros livros, “O síndrome argentino”, adverte: “Os cidadãos sofrem um ajuste rígido que não lhes foi explicado bem.
Portanto, o grau de tolerância com o Governo está iniciando a se esgotar”. A desvalorização do “cinquenta por cento da moeda se traduziu em um povo muito mais caro. É relatar, provocou o efeito contrário ao esperado. O êxodo dos argentinos ao Chile para dirigir-se de compras ilustra com exatidão”, descreve. A palavra maldita que paira por trás desta imagem, que se repete nos fins de semana, de caravanas de veículos cruzando Os Andes é conhecida: “a Inflação, cerca de quarenta por cento. O poder de compra foi afundado”, observa o diretor do portal EPT (Economia pra todos).
Um modelo serve à Cachanosky para esclarecer que “o câmbio da moeda é distorcido: Um café em Buenos Aires custa o mesmo que em Paris e Brasil não é a França”, admite. O kirchnerismo que prometia fazer uma oposição crua partiu-se em um abrir e fechar de olhos. “O presidente se levanta todas as manhãs para enxergar como solucionar um problema, entretanto não tem um plano económico”, lamenta Cachanosky.